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CHEGA DE PRESETS! APRENDA A CRIAR OS SEUS PRÓPRIOS TIMBRES DO ZERO EM ... PDF

pages17 Pages
release year2015
file size1.05 MB
languagePortuguese

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chega de presets! APRENDA A CRIAR OS SEUS PRÓPRIOS TIMBRES DO ZERO EM QUALQUER VST CHEGA DE PRESETS! APRENDA A CRIAR OS SEUS PRÓPRIOS TIMBRES DO ZERO EM QUALQUER VST. Isenção de Responsabilidade Todas as informações contidas neste guia são provenientes de minhas experiências pessoais com o aprendizado de produção de música eletrônica de vários anos de estudos. Todos os nomes de marcas, produtos e serviços mencionados neste guia são propriedades de seus respectivos donos e são usados somente como referência. Direitos Autorais Este guia está protegido por leis de direitos autorais. Todos os direitos sobre o guia são reservados. Não está autorizada qualquer tipo de reprodução parcial/integral ou venda em qualquer mídia. Qualquer tipo de violação dos direito autorais estará sujeita a ações legais. Sobre o Autor Meu nome é Eduardo Juliato, tenho 29 anos e, há 7, eu estudo produção de música eletrônica. Sou biólogo de formação, especialista em farmacologia clínica e durante 7 anos dediquei a minha vida à carreira profissional que, além do emprego formal, contemplava uma empresa própria - uma fran- quia de escola de idiomas. Desde 2014, abandonei a carreira de biólogo/farmacologista para me dedicar completamente ao ensino de de produção de música eletrônica, criando a PME-Experts, um canal no YouTube, uma Página no Facebook e também um curso online voltados à produção de música eletrônica, como o Top Produtor e o Síntese na Prática (curso de sobre síntese sonora). Este guia que você está lendo é uma compilação de todos os meus estudos e ideias sobre o aprendizado de produção de música eletrônica, com foco em síntese sonora, e tem como objetivo levar meus métodos e minha mensa- gem para o maior número possível de pessoas que sonham se tornar grandes produtores de música eletrônica. INTRODUÇÃO Você costuma perder horas e horas procurando presets nos sintetizadores e VSTs (sintetizadores virtuais), na esperança de encontrar um timbre que seja adequado à sua música? Aquele monte de botões, knobs e faders dos VSTs te assustam? Toda vez que você quer achar um timbre, acaba utilizando outros porque não encontrou um preset ideal? Se você respondeu SIM para qualquer uma dessas perguntas, não se preocupe, pois você não está sozinho. No entanto, se você continuar na tentativa e erro até achar o som que você procura, você vai perder muitas e muitas horas da sua vida. E isso, definitivamente, não é o que você precisa! É exatamente por esse motivo que eu resolvi escrever esse E-book. Vou lhe apresentar um passo-a- -passo de como DOMINAR qualquer sintetizador/VST que você quiser. Vou te mostrar quais são os 4 territórios que você precisa desbravar para encontrar o som perfeito. Não tenho a menor pretensão de esgotar esse assunto tão extenso com um E-book, mas sim te fornecer informações práticas, simplificadas e orientadas para a produção de música eletrônica, em uma linguagem simples e informal, para que você já possa colher os resultados imediatamente. Sem frescura! Eu perdi anos e anos da minha vida tentando produzir música eletônica sem entender p perfeita- mente como funcionavam os VSTs. Como todo produtor iniciante, eu ficava preso aos presets e acreditava que eu não tinha condições de criar os meus próprios timbres, que isso era coisa para engenheiro de áudio. Então, tudo que eu queria era encontrar um banco novo de presets. E mais um. E mais um… No fim, eu tinha uma tonelada de bancos com milhões de presets em cada… ...E NENHUM QUE SE ADEQUASSE AO QUE EU QUERIA!!! O resultado disso tudo era que as minhas músicas pareciam colchas de retalho, sem coerência e coesão entre os timbres. Isso mesmo, coesão e coerência. Se você já passou pelo vestibular, deve se lembrar das aulas de redação sobre esses 2 termos. A música não é diferente de uma redação. Ela é uma história, com sentimento e, acima de tudo, começo, meio e fim. Cada elemento deve ter um certo grau de conexão com o elemento vizinho. E acredite, por mais que você se orgulhe da sua biblioteca de presets, ela pode ser uma grande vilã na sua carreira de produtor! Mas, não se preocupe! A partir de agora, você vai aprender a dominar qualquer VST e criar os seus próprios timbres, a partir do zero e criar a SUA própria biblioteca de presets. Com isso, as suas músicas vão ser construídas com muito mais coesão e coerência e você não vai mais precisar passar o domingo inteiro caçando um bendito preset ideal! A sua busca chegou ao fim! A partir de hoje, você cria os seus próprios timbres. Combinado? Então, vamos lá… Antes mergulharmos de cabeça nesse assunto, precisamos entender quais são os tipos de síntese sonora. Basicamente, podemos considerar que existem 5 tipos de síntese: SÍNTESE SUBTRATIVA sÍNTESE POR WAVETABLES SÍNTESE ADITIVA SAMPLE-BASED SÍNTESE FM samples. Portanto, estamos falando de samplers (instrumentos que tocam e manipulam samples). Não confunda os termos (sample e sampler)! Se você já trabalhou com instrumentos como o Sylenth1, Operator (Ableton), Albino, Diva, Van- guard, Blue, Discovery, Synth1, TAL Noisemaker, Hive, MiniMoog, Virus, dentre muitos outros, você já lidou com a síntese subtrativa. Se você não conhece nenhum destes acima descritos, eu sugiro que você baixe e instale o TAL-Noi- semaker, uma vez que ele é FREE, fácil de entender e possui um som excelente. Inclusive, é ele que eu uso em minhas aulas de síntese no curso Top Produtor e no Síntese na Prática COMPONENTES DE UM VST DE SÍNTESE SUBTRATIVA Você vai perceber que a maioria dos VSTs possui as mesmas seções, com as mesmas funcionalida- des. É claro que cada um possui as suas próprias características e peculiaridades, mas no fundo, todos funcionam de forma muito parecida. As principais seções que você deve dominar em um VST são: Osciladores Envelopes de Modulação Filtros LFOs (Osciladores de baixa frequência) Envelope de Amplitude (ADSR) Efeitos Acredite, por mais aterrorizante que um VST possa parecer, é muito provável que ele possua todas as seções acima. O número de osciladores, filtros, envelopes, LFOs e efeitos pode variar. Mas, en- tendendo o conceito, vai ficar muito fácil manipular qualquer VST. Além desses efeitos, alguns VSTs possuem outras ferramentas, como Arpeggiator, por exemplo, que cria arpejos automáticos. A ROTA DO SINAL DE ÁUDIO Em um VST ou sintetizador, todo som percorre um caminho. E durante esse caminho, acontecem várias coisas com ele. Esse é o conceito básico. Vamos nos aprofundar um pouco: O som é gerado por um ou mais osciladores, passa por um filtro e, posteriormente, por um amplificador, até sair na caixa de som. Durante esse trajeto, ele sofre modulações e recebe efeitos, para que seja moldado como uma verdadeira escultura. Com o domínio de todos esses controles, um produtor experiente é capaz de alcançar qualquer timbre que deseja, a partir do zero (preset inicial). Vamos entender agora cada uma dessas seções. osciladores A primeira coisa que você deve procurar quando abre um VST são os osciladores, pois é nos osciladores que o som é gerado. Consideremos o TAL-Noisemaker como exemplo. A seção de osciladores está em azul e podemos obser- var que há 2 osciladores. Portanto, cada oscilador é responsável por gerar uma onda sonora. Existem basicamente 5 tipos de ondas. O resto, são va- riações destas. Vamos entender quais são os tipos de onda que um os- cilador pode gerar. onda senoidal (sine) A onda senoidal é uma onda primordial. Teoricamente, você pode originar qualquer onda a partir dela, através de sobreposições. Não vamos nos preocupar com esses conceitos de física agora. O que você precisa saber é que a onda sine é pobre em harmônicos. Isso quer dizer que o som dela é extremamente limpo. Para entender melhor a questão os harmônicos, observe na imagem acima uma nota Lá tocada no TAL-Noisemaker apenas com a onda sine habilitada. Sabemos que a frequência fundamental da nota Lá é 440Hz. E é exatamente nesse ponto do espec- tro que você pode observar um pico. Observe que há apenas um pico. Portanto, não há harmônicos. Na sequência, veremos a diferença da mesma nota tocada com uma onda saw. A onda SINE é muito utilizada na síntese de elementos percussivos, como bumbo (kick), caixa (sna- re), tom e também de baixos. Sugiro que você abra o TAL-Noisemaker e observe na seção MASTER que você tem 2 knobs (botões de girar) referentes aos osciladores 1 e 2. Se você fechar completamente um dos knobs, terá apenas um oscilador ativo. Então, escolha a onda SINE e toque algumas notas. Observe o timbre da onda. onda dente de serra (saw) A onda SAW é extremamente rica em harmônicos pares e ímpares. Não se preocupe agora em entender os termos “pares e ímpares”. Mas, o que você precisa saber é que a onda SAW é muito brilhante. Observe a nota Lá tocada com uma onda SAW. Cada um destes picos representa um harmônico e eles são múltiplos da frequência fundamental (440Hz). Tendo em vista que o espectro sonoro que o ser humano consegue ouvir vai do 20Hz até 20.000Hz, do mais grave para o mais agudo, podemos entender porquê a onda SAW é tão brilhante. *O termo “brilhante” (bright) é muito utilizado na música e refere-se a um conteúdo espectral com agudos muito presentes. O oposto é o termo “escuro” (dark), que refere-se a sons com menor presença de frequências altas. Por consequência, o som torna-se mais abafado. **Os harmônicos definem o TIMBRE. Guarde isso! A onda SAW é imensamente utilizada em uma variedade de timbres, desde leads, pads, baixos etc. É extremamente comum no Trance, Dubstep, Electro-House, Techno e todos os respectivos subgê- neros. Observe a onda SAW no seu TAL-Noisemaker ou em qualquer outro VST. onda quadrada (square) A onda Square é rica em harmônicos ímpares. Ela possui um som mais metálico, robotizado e com um conteúdo de grave (Low End) muito preponderante. Por isso, é muito útil para basslines, sub- -basses, mas é também utilizada para criar diversos timbres. Figura 05 - Nota Lá representada em um analisador de espectro, evidenciando a frequência funda- mental e os harmônicos ímpares Você pode observar que a mesma nota Lá possui metade dos picos (harmônicos) que a onda SAW. *Eu aconselho que, no estudo da produção de música eletrônica, você se acostume com os termos em inglês, pois é a linguagem universal dos VSTs e softwares de produção. onda triangular (triangle) A onda triangular também só possui harmônicos ímpares, porém, estes se decaem muito mais ra- pidamente do que em uma onda quadrada, o que a torna mais “natural”, fazendo com que ela se pareça mais com uma onda SINE. A Triangle tem um som bem sutil, parecido com o de uma flauta. É muito utilizado para criar timbres como Pads e strings. Sugiro que você abra um instrumento virtual e procure por presets que contém a onda triangle. Ela possui um timbre bem sutil. ruído branco (white noise) O ruído branco é produzido pela combinação simultânea de sons de todas as frequências. O termo “branco” é uma analogia ao funcionamento da luz branca, que é a combinação de todas as frequ- ências cromáticas. O ruído branco é nada além de um chiado, mas que pode ser muito útil na criação de sweeps, uplif- ters, fx e também em caixas, bumbos e pratos, dentre outros. Figura 07 - Nota Lá representada em um analisador de espectro, gerada por uma onda white noise. O ruído branco é o famoso som das TVs antigas quanto não estavam sintonizadas. Ok, você já conhece os principais tipos de onda e podemos subir mais um degrau na escalada do conhecimento. Ainda na seção de osciladores, temos outros parâmetros de controle que você precisa conhecer. São eles: tune finetune pw (pulse width) phase TUNE Este knob controla a altura do som. E quando eu falo altura, não estou falando do volume. Por exemplo, se o tune está configurado no zero e você toca a nota Lá, você irá ouvir a nota Lá. Mas, se o Tune estiver configurado no +1, você irá ouvir a nota Lá, porém meio tom à frente, ou seja Lá sustenido (A#). Então, cada número representa meio tom. Geralmente, você pode configurar o Tune do -24 até o +24. Aqui moram alguns segredos. Por exemplo, se você configurar o tune em 7, você terá percorrido 7 semitons, e isso representa um intervalo de quinta na escala. Percorrendo até o número 12, isso representa uma oitava, ou seja, o mesmo tom, porém mais grave ou mais agudo. Desta forma, você pode deixar o Tune no zero em um oscilador e no outro deixar no +7 ou no -7 e com isso, quando você apertar qualquer tecla, estará tocando um acorde automático, pois o som será a somatória da nota fundamental acrescida da quinta. Lembrando que acordes são formados por uma nota fundamental, uma terça e uma quinta, em um sintetizador com 3 osciladores, você pode alcançar timbres incríveis. Além disso, pode também trabalhar com oitavas diferentes, através da configuração do Tune em -24, -12, 0, + 12 ou +24. Interessante, não? Sugiro que você pare de ler agora e teste algumas destas combinações e depois retome a leitura. zzzZZzZzzzzzZZZZzzzz…. E aí, testou? Então, é assim que se tira o máximo proveito do TUNE. Fine TUNE Enquanto o TUNE permite que você altere o pitch com intervalos de semi-tons, o FINE-TUNE promo- ve um ajuste fino, uma vez que, quando configurado no máximo, não altera mais do que meio tom. Essas pequenas alterações no tom podem trazer timbres mais ricos. Dica: Experimente fazer uma leve alteração no fine tune em um oscilador e no outro, faça a mesma alteração, porém ao contrário. Você terá um som oscilante, como se estivesse com um efeito de Phaser. Quando trabalhamos com o detune, o som fica mais aberto e rico. Esse resultado pode ou não ser o seu objetivo. Portanto, TESTE! Teste até internalizar o resultado das alterações. Com o tempo, você será capaz de prever o que aconteceria com o seu som se alterasse qualquer parâmetro do VST, mesmo sem alterá-lo. PW (pulse width) Este parâmetro permite que você controle a largura do pulso em uma onda quadrada. Experimente colocar uma onda Pulse ou Square no seu oscilador e alterar o PW. Você vai perceber que com um PW mais “fino”, a onda fica mais parecida com a SAW, mais brilhante. Importante: Esse parâmetro de controle só se aplica à onda Pulse/Square. Phase Com este parâmetro, você vai controlar a fase da onda. Muitas vezes, se você está trabalhando com 2 osciladores, pode ocorrer o cancelamento de fases. Isso pode gerar efeitos interessantes na sua onda. Com o controle deste parâmetro, você pode anular o cancelamento ou até mesmo promover novas sonoridades através dele. Não vamos entrar em detalhes técnicos sobre cancelamento de fase. Se você quiser se aprofundar mais sobre esse assunto, existem muitas informações gratuitas disponíveis na internet. O mais importante é que você observe as alterações no som que esse efeito pode promover. dicas sobre osciladores Quando for criar um novo timbre, comece com um oscilador apenas. Tente extrair o melhor som possível apenas com uma onda. Depois disso você pode abrir lentamente um novo oscilador e ir testando a mistura de ondas. filtro Agora que já entendemos como o som é gerado, chegou a hora da lapidação. Lembra que eu falei do conteúdo harmônico das diferentes ondas? Muitas vezes você não quer todo aquele conteúdo harmônico. E é nessa hora que entra a utilização do filtro. Seguindo a rota do sinal, o som é gerado por um oscilador e passa por um filtro. Vamos entender agora os tipos de filtros presentes em um VST e os seus principais parâmetros. tipos de filro low-pass (passa baixa) Esse filtro permite que as frequências baixas passem por ele. Quando ele está totalmente aberto, todas as frequências passam. O efeito do Low-Pass Filter varia dependendo da onda sonora selecionada. Se você escolher uma onda sine, o efeito do filtro será limitado. A sine possui apenas a frequência fundamental. Portanto, se o filtro retirá-la, ele estará filtrando o som inteiro. Entretanto, se você escolher uma SAW, que tem muita informação de frequências altas, o Low Pass Filter terá um grande impacto percebido. high-pass (passa alta) O high-pass é o contrário do passa-baixa. Ele permite que as frequências altas passem por ele e, progressivamente, corta as frequências mais baixas. A utilização desse filtro se dá quando você quer filtrar os graves, quando o som está “lamacento” ou quando há muito bass! Muitos sound designers também utilizam o high-pass com ressonância para aumentar a frequência fundamental. Veremos o parâmetro ressonância a seguir. band-pass (passa banda) O filtro passa-banda é uma combinação de um Low-Pass e um High-Pass, uma vez que se cortam as frequências baixas e altas ao mesmo tempo, permitindo que apenas uma determinada banda passe através do filtro. Esse tipo de filtro tende a retirar muita energia do som e, portanto, é necessário que se aumente a amplitude no final.

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