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Pensar bem, sentir-se bem PDF

pages143 Pages
release year2013
file size0.72 MB
languagePortuguese

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TRADUÇÃO Sandra Martha Dolinsky 4abkdWUVf © Walter Riso, 2012 Publicado conforme acordo com Pontas Literary & Film Agency, Espanha Título original: DS]eOd PWS]) eS]fWdeS PWS] 2013 Todos os direitos desta edição reservados à Editora Planeta do Brasil Ltda. Avenida Francisco Matarazzo, 1500 – 3º andar – conj. 32B Edifício New York 05001-100 – São Paulo – SP www.editoraplaneta.com.br [email protected] Preparação: Alyne Azuma Revisão: Leandro Morita Projeto gráfico: Mayara Menezes do Moinho e Simone Oliveira Fotografias do miolo: © Beth Accioly Capa: Priscila Zenari | Hey bro design Imagens de capa: Image Source/Getty Images Conversão para eBook: Freitas Bastos CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ R479p Riso, Walter, 1951— Pensar bem, sentirse bem / Walter Riso ; [Sandra Martha Dolinsky]. – São Paulo : Planeta, 2013. ISBN 978-85-422-0155-0 1. Teoria do autoconhecimento. 2. Autorrealização. 3. Mudança (Psicologia). 4. Pensamento. I. Título. 13-1497. CDD 158.1 CDU 159.947 DOdO 6RgOdRa) bad fO]fae O]ae RS Qg[ bZWQWRORS S O[ WlORS hSdRORSWdO- 2eeW[ Qa[ a) cgO]Ra haQ(cid:93) QO[ W]VO) fS[ a QgWRORa RS ](cid:90)a bWeOd S[ g[ bdSUa ag RS ](cid:90)a fadQSd a fad]alSZa) fO[ P(cid:92)[ RShS fSd a QgWRORa RS ](cid:90)a bdSXgRWQOd O bOdfS cgS (cid:92) egO Ra]O) O dOl(cid:90)a cgS a Qa]Rgl- GS S[ faROe Oe O(cid:91)ÀSe RS ]aeeO hWRO aPeSdhOd[ ae SeeS bdSQSWfa) OfgOdS[ ae Qa[ dSfWR(cid:90)a- EPICTETO 6[ PadO baeeO[ ae eSd SdgRWfae bSZa eOPSd Rae agfdae) eÁ baRS[ ae eSd eıPWae bad ]aeeO bdÁbdWO eOPSRadWO- MONTAIGNE C Va[ S[ OUS RS OQadRa Qa[ egO bdÁbdWO ]OfgdSlO cgO]Ra S]fS]RS- SPINOZA Prólogo Como na maioria de seus livros, em DS]eOd PS[ ) eS]fWd,eS PS[ Walter Riso leva em consideração um dos principais inimigos potenciais e reais do ser humano: o pensamento. Sem dúvida, a capacidade de pensar, de representar o mundo por meio de símbolos e de refletir acerca de nós mesmos é a principal conquista da evolução humana. Mas, paradoxalmente, essa qualidade, que é a melhor aliada do ser humano, às vezes pode se transformar em sua pior inimiga e limitar suas possibilidades. Há muitos anos, Mauricio González de la Garza, colunista de um jornal mexicano, intitulou assim uma de suas colunas: “Não há pior censura que a autocensura”. Fiquei muito impressionado com aquela manchete por sua exatidão. Ele tinha razão: quando a censura provém do íntimo da pessoa, situa-se muito próxima da invalidez e da incapacidade absoluta. Quando a censura provém de fora, é possível que você a reconheça e lute contra ela, mas, se for interna, será mais difícil de reconhecer, pois traz o selo da “veracidade” inerente que atribuímos a tudo que pensamos sobre nós mesmos. Considero que Walter Riso foi um destacado psicólogo-escritor, que, com sua obra, fez uma considerável contribuição à prevenção do desajuste e do mal-estar que a irracionalidade de nosso pensamento pode nos causar quando obstrui o caminho da vida cotidiana, em todos os campos em que aspiramos à autorrealização, seja nas relações afetivas, no trabalho, na criatividade ou na independência. Essa contribuição de Riso à prevenção do mal-estar psicológico atinge um nível superlativo nesta obra, na qual não faz só uma referência profunda aos aspectos particulares da vida sobre os quais se manifesta o problema, mas também à essência em si da irracionalidade do pensamento. “Pensar” é o que mais fazemos na vida. Pensamos sempre na vigília e, às vezes, no sono. Nessa última situação, pensamos de uma maneira abertamente distorcida, mas sem consequências graves, pois reconhecemos com facilidade as alterações induzidas pelos sonhos e, em geral, só lhes atribuímos um valor de mera curiosidade. Mas as irregularidades do pensamento durante a vigília não são evidentes nem fáceis de reconhecer. É evidente que as crenças arraigadas são verdadeiros motores que inspiram e movem a vida cotidiana. Sua validez e veracidade não costumam ser motivo de escrutínio ou de dúvida, mas seus efeitos podem gerar mal-estar e transtornos importantes. O pensamento, visto dessa maneira (como pensamento irracional), é um inimigo que vive dentro de nós, invadindo nossa mente, sem que o reconheçamos e sem que nos alertemos de sua capacidade destrutiva. Riso o expressa assim: “Uma vez que as crenças se organizem na memória, nós as defendemos até a morte, não importa qual seja seu conteúdo. Talvez seja essa a base da irracionalidade humana”. Por ser a matéria-prima com a qual está construída a vida mental, as crenças irracionais são difíceis de ser reconhecidas. É muito mais simples apontar qualquer movimento corporal e corrigi-lo quando ele não se adapta ao fim pretendido. As crenças são intrínsecas ao sistema, como a temperatura. Mas os estragos da temperatura são fáceis de prevenir porque existem os termostatos físicos, como os que regulam o aquecimento da água, que evitam que o aquecedor exploda, ou os termostatos biológicos, que regulam a temperatura do corpo e evitam que a febre ou o frio nos consumam. Mas qual é o termostato que regula a irracionalidade do pensamento para conduzi-lo por caminhos adaptativos e para prevenir seus danos? Quem nos adverte se o processamento permanente que fazemos da informação externa e interna é correto ou distorcido? Somente uma espécie de “dúvida metódica pessoal” pode cumprir essa função de termostato cognitivo. Em minha opinião, DS]eOd PS[ ) eS]fWd,eS PS[ nos delineia um método, um caminho, que é essa espécie de “dúvida metódica pessoal”, como a cartesiana, que não pretende nos arrastar pelo caminho do ceticismo, e sim pelas sendas da racionalidade. Dificilmente descartamos ou transformamos as crenças que nos incomodam; talvez porque elas não tenham a capacidade de retroalimentação permanente (TSSRPOQY), que só é possível alcançar quando obtemos a metacognição: “Pensar sobre o que pensamos”. O TSSRPOQY é básico para a adaptação e a evolução. Essa nova maneira de pensar a que o livro de Riso nos conduz, emanada de uma análise científica sobre o funcionamento da cognição humana, pode constituir um TSSRPOQY que nos possibilite agregar um pouco de ordem ao caos gerado por nossa irracionalidade. Essa proposta nos permite descobrir o autoengano e quando e como fazemos uso da economia cognitiva, tentando fazer a realidade se adequar a nossos pensamentos, por mais irracionais que sejam. Além de tudo, ajuda-nos a reconhecer o medo de mudar que sempre está presente e nos leva a evitar negar os fatos do mundo real. A leitura deste livro de Walter Riso com certeza vai colaborar para que não aconteça conosco o que ocorreu com o jovem que foi capaz de conquistar a garota mais bonita da classe, só para concluir, depois, por conta da ação distorcida de suas crenças mal adaptativas, que se tratava de uma garota que tinha péssimo gosto, visto que havia reparado nele... Luis Flórez-Alarcón Doutor em Psicologia Experimental Professor Associado do Departamento de Psicologia da Universidade Nacional da Colômbia Introdução A mente humana tem uma dupla potencialidade. Nela habitam o bem e o mal, a loucura e a sensatez, a compaixão e a impiedade. A mente pode criar a mais deslumbrante beleza ou a mais devastadora destruição, pode ser a causadora dos atos mais nobres e altruístas ou a responsável pelo egoísmo mais infame. A mente pode dignificar ou degradar, amar ou odiar, alegrar-se ou deprimir-se, salvar ou matar, sonhar até a exaustão ou desanimar até o suicídio. Como veremos ao longo deste livro, a mente humana não é um poço de virtudes na hora de processar as informações. Tal como afirmava Buda, ela é a principal responsável por nosso sofrimento. O conflito é claro: não podemos destruí-la nem prescindir dela radicalmente, mas também não podemos aceitar a loucura e a irracionalidade sem mais nem menos. A complexidade da mente não justifica nos resignarmos a uma vida de insatisfações, medos e inseguranças. Que fazer, então? Conseguir que a mente olhe para si mesma, sem rodeios nem autoenganos, para que descubra o que é absurdo, inútil e/ou o perigoso em sua maneira de funcionar. Que se surpreenda com sua própria estupidez. Para mudar, a mente deve fazer três coisas: (a) bOdOd RS [ S]fWd O eW [ Se[ O (realismo), (b) ObdS]RSd O bSdRSd (humildade) e (c) ObdS]RSd O RWefW]UgWd cgO]Ra (cid:92) XgefWTWQORa OUWd S cgO]Ra ](cid:90)a (sabedoria). Realismo, humildade e sabedoria, os três pilares da revolução psicológica. Você pode se livrar das armadilhas da mente e criar um novo mundo de racionalidade, no qual a emoção esteja incluída. Um pensamento razoável e fundamentado que o leve a criar um ambiente motivador, onde você viva melhor e em paz consigo mesmo. Não me refiro ao Nirvana ou ao Paraíso terreno, mas a uma vida bem vivida, a boa vida de antigamente. É possível mudar a mente? Minha resposta é um contundente sim. Podemos reverter o processo de irracionalidade que começou há centenas ou milhares de anos.

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